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Por Dentro da Autodesk Brasil

Quando falamos em tecnologia de projeto, qual a primeira coisa em que pensamos?

Não sei vocês mas para mim é CAD. O Computer-Aided Design ou projeto auxiliado por computador, seja um CAD 2D ou um CAD 3D, CAD é uma tecnologia presente no mundo de projetos (mecânico, elétrico, civil, arquitetônico, criativo, etc) há anos, e que tem nos ajudado a criar produtos cada vez melhores.

Entretanto, novas tecnologias estão assumindo papéis cada vez mais importantes no desenvolvimento do produto e que estão influenciando cada vez mais a forma com que projetamos e fabricamos: manufatura aditiva, IoT, materiais compósitos, indústria 4.0, e por aí vai…

Temos novos processos de fabricação que permitem construirmos geometrias que até então eram impossíveis através de métodos tradicionais de produção.

E como o design e/ou o CAD estão se preparando para isso? E é aqui que entra o assunto deste post, o Design Generativo.

E se o CAD pudesse, usando o poder da cloud, realmente nos auxiliar propondo diversas opções ou soluções para um desafio que estamos enfrentando? E se o CAD considerasse estas novas tecnologias de fabricação para otimizar os projetos?

workflow

O conceito é relativamente simples: apresentamos um desafio para um componente ou produto que pode ter vários requisitos como redução de massa de um componente; resistência mecânica; interligação ou relacionamento com outros componentes; restrições geométricas; teste com uso de diversos materiais; e o computador então busca por alternativas de projeto que satisfaçam tais pré-requisitos no ambiente de projeto. Vamos ver alguns exemplos:

1. No caso de um quadro de bicicleta, temos algumas restrições geométricas como distância entre eixos, localização de pedais, banco, etc.; deve possuir determinada resistência mecânica; posso usar diferentes materiais e busco menor peso; melhor aerodinâmica; entenderam onde quero chegar, certo? Na imagem abaixo podemos ver uma série de propostas feitas por design generativo que atenderiam todos estes requisitos.

2. Neste segundo exemplo temos um bloco de motor onde o objetivo era melhorar o sistema de troca de calor do fluído com o ambiente, na imagem abaixo podemos ver a evolução do design chegando a uma forma que só é possível de ser fabricada através da manufatura aditiva:

generativedesign2

Vale lembrar que um conceito muito semelhante já existe há alguns anos, a otimização topológica, onde partimos de uma geometria prévia e vamos “refiná-la” buscando principalmente otimização de massa baseado em distribuição de tensões e esforços exercidos no modelo (Shape Generator no Autodesk Inventor 2017, por exemplo). A principal diferença entre a otimização topológica e design generativo é que no design generativo nós não estamos limitados a um determinado tipo ou quantidade de requisitos e também não precisamos ter nenhuma geometria prévia para buscar alternativas para o desafio proposto.

A Autodesk vem trabalhando em diferentes aplicações para o Design Generativo e otimização topológica já tem algum tempo, soluções como Autodesk Within, Projeto Dreamcatcher, ou até mesmo no Inventor 2017 com o Shape Generator. Já temos usuários experimentando e obtendo belos resultados com o design generativo, como por exemplo a Airbus.

Ainda estamos aprendendo sobre o que o design generativo pode fazer por nós, então se você não tinha ouvido falar sobre isso ainda, não se preocupe, com certeza ouviremos muito mais sobre Generative Design.

PS.: aos interessados em saber mais sobre o trabalho que a Autodesk está desenvolvendo nesta área, farei uma palestra sobre o tema durante o 1º CONAENGE (Congresso Nacional Online de Engenharia Mecânica e Automação), é só acessar e se inscrever (evento gratuito e online). O evento acontece de 8 a 14 de agosto e é on line 😉

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