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Por Dentro da Autodesk Brasil

Nós já falamos sobre Design Generativo aqui, lembram? Hoje vamos contar sobre como isso pode ser aplicado na prática.

A maioria das pesquisas sobre design generativo da Autodesk feitas nos últimos anos foi devidamente alinhada a técnicas de manufatura de impressão 3D. Recentemente, a equipe de pesquisa da Autodesk dedicou seus esforços para demonstrar como as soluções de design generativo podem otimizar processos de manufatura com máquinas CNC.

Para colocar o conceito em prática, no último trimestre, o pesquisador técnico da Autodesk Arthur Harsuvanakit e sua estagiária Brittany Presten iniciaram um projeto de desenvolvimento de uma cadeira feita com base no software para design generativo. O ponto de partida foi o seguinte: não deveria ser uma cadeira que apenas atendesse critérios já estabelecidos, mas também satisfazer restrições de fabricação, estética e conforto. O maior desafio foi trabalhar com o software para gerar soluções viáveis e sensíveis de fabricação com madeira e uma fresadora CNC.

O resultado dessa experiência é a cadeira Elbo Chair, diferente de qualquer projeto que a Autodesk já tenha fabricando usando design generativo. Além da otimização de benefícios estruturais, o projeto destaca o papel dessa técnica como um colaborador no processo de criação.

Com o projeto Elbo Chair, o time decidiu usar a cadeira como um ponto de partida para o Projeto Dreamcatcher, uma pesquisa da Autodesk para a plataforma de design generativo. A Autodesk já exibiu diversos projetos que destacaram o quanto o design generativo é uma solução eficiente para técnicas de manufatura, tais como a impressão 3D. Mas o design generativo também trabalha habilmente com manufatura subtrativa com máquinas CNC.

O Dreamcatcher não fornece apenas soluções eficientes para o suporte de peso, mas também atende as necessidades estéticas, de fabricação e conforto. O maior desafio foi fazer o software gerar soluções viáveis e sensíveis aos padrões do fabricante usando madeira e uma fresadora CNC.

Para elaborar o projeto final, a equipe aprimorou a estrutura da cadeira para simular o peso de uma pessoa sob o assento e o encosto. O peso total suportado foi de 136 Kg.

O tipo e número de articulações móveis usados foram baseados pela forma da solução Dreamcatcher. A cadeira é constituída por 10 peças totais – quatro para cada um dos lados, uma para o assento, e uma para o apoio.

Para aprimorar a fabricação da cadeira, a equipe usou o software Fusion 360. Eles selecionaram nogueira preta como matéria-prima a ser trabalhada na fresadora CNC.

Para criar as formas naturais da cadeira – comuns em design generativo – a equipe fez primeiro as partes superiores de cada peça, em seguida virou-as em seu modo negativo para prendê-las durante a usinagem do lado inferior.

Benefícios de projeto ao usar design generativo

  • A Autodesk vê a tecnologia como uma extensão da capacidade humana. As máquinas complementam o que as pessoas fazem não as substituem.
  • Uma das conclusões-chave desse projeto é que o papel emergente do design generativo atua como um colaborador no processo de design. Ele libera designers e engenheiros de gerarem dezenas de designs diferentes, permitindo-lhes focar em tarefas mais criativas e importantes que resultarão no design final.
  • Comparada com a “Seed Geometry”, a Elbo Chair tem 18% menos volume. Ela utiliza menos material, menos dobramento de madeira ao sentar-se na cadeira e distribuição mais equilibrada de peso pelo assento.
  • A habilidade do Dreamcatcher de reduzir o peso ao mesmo tempo em que mantém a rigidez permite economizar no custo de materiais e ampliar a estabilidade da estrutura.

 

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Priscilla Fiorin

Priscilla Fiorin é jornalista e trabalha há 20 anos no setor de tecnologia. Há 8 na Autodesk, é responsável pelas ações de Brand Marketing da empresa.

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