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Por Dentro da Autodesk Brasil

cristina

Vocês lembram que há um tempinho entrevistamos o Augusto?

Nossa intenção é que vocês conheçam um pouco mais das pessoas que fazem a Autodesk no Brasil.

Hoje é a vez da Cristina Randazzo que lidera o time de especialistas técnicos na América Latina.

Ela vai contar um pouco nesta entrevista sobre sua experiência profissional, suas viagens pelos países latinos e como faz para equilibrar tudo isso com a vida de mãe.

1) Conte-nos como você iniciou sua vida profissional?

Eu iniciei minha vida profissional em 2 caminhos paralelos, ambos quando eu ainda estava na faculdade de Ciência da Computação. O primeiro deles foi abrir uma empresa de treinamento de informática. Naquela época as pessoas ainda procuravam uma escola para aprender Windows, Word, Excel, etc. Quase simultaneamente, fui convidada por um professor da universidade para participar de um projeto de desenvolvimento de aplicações geoespaciais na plataforma do AutoCAD. Foi assim que entrei no mundo Autodesk.

2) Agora conte um pouco da sua trajetória na Autodesk

Eu entrei na Autodesk em 2003 como Especialista de Soluções Geoespaciais para cobrir o Brasil e grande parte da América Latina. Ao longo dos anos, as soluções foram evoluindo e a empresa passou a ter um foco grande em infraestrutura. Fui me adaptando a estas mudanças e passei a ser Especialista em Infraestrutura. Em 2011 eu fui promovida a gerente do time de especialistas técnicos do Brasil, em seguida incorporei também o time do México e, em 2014, assumi toda a equipe de especialistas da América Latina.

3) A Autodesk trabalha em setores que ainda prevalecem tipicamente masculinos. Inclusive, adota várias iniciativas mundiais de inclusão e diversidade para jovens e mulheres. Como você avalia a evolução do nosso mercado nessa questão e você já enfrentou alguma “saia justa” pessoal ou com funcionária de sua equipe?

A forma como se encara o tema “diversidade” ainda é muito diferente na América Latina do que vemos nos Estados Unidos, por exemplo. Ainda temos um longo caminho a percorrer. Mas a Autodesk deu um importante passo em 2015 no sentido de ampliar a diversidade, ao criar uma posição de Global Diversity & Inclusion. A partir daí, este assunto começou a ser amplamente discutido na empresa e uma consciência sobre a importância da diversidade e inclusão está sendo construída.

Uma situação até engraçada pela qual passei foi em um café com um funcionário recém-contratado. Depois que paguei a conta ele comentou: “a única mulher que pagou minha conta até hoje foi minha mãe”.
4) Você viaja bastante pela América Latina. Quais as principais diferenças que você vê entre os países que visita? Quais suas cidades preferidas?

Existem muitas diferenças culturais entre os diferentes países da América Latina, de hábitos, comida, horários, etc. No México as mulheres usam muita maquiagem e aproveitam o trânsito da manhã para se maquiar. Você olha para o carro ao lado e lá está uma mulher se maquiando . Além dos horários que são muito diferentes dos nossos. Às 3 da tarde os restaurantes estão lotados para a hora do almoço.

Na Argentina me surpreendi ao saber que tem gente que come doce de leite (que é delicioso) de manhã no lugar da manteiga e também come bochecha de boi (o que não me agradou muito).

Há também a disputa pelo melhor Pisco Sour entre chilenos e peruanos. Eu gosto dos dois.

Em Santiago as pessoas se vestem de maneira elegante e no Peru a comida é maravilhosa.
Eu gosto de muitas cidades na América Latina, cada uma tem seus encantos próprios. Se tivesse que escolher uma, seria Santiago.

5) Você sabe que ainda é difícil para muitas executivas equilibrar as diferentes frentes da vida. Como consegue coordenar a carreira, viagens e a vida de mãe? E que dicas você poderia dar a outras mulheres que estejam no mercado?

O mais importante para mim é o apoio do meu marido. Sem ele, seria muito difícil conciliar a carreira, viagens com a vida de mãe. Quando estou viajando, ele cuida de tudo, da casa, dos filhos. Isto me deixa muito tranquila para me concentrar no meu trabalho. Os meu filhos também me apoiam, embora ainda pequenos (7 e 4 anos), eles entendem bem a rotina da mãe que está sempre carregando uma mala.

A tecnologia também ajuda, posso fazer chamadas com vídeo quando estou viajando e isto minimiza a distância. Mas quando estou em casa, estou concentrada nos filhos, nas coisas de casa. O tempo com meus filhos é integralmente dedicado a eles, procuro não levar o trabalho para casa. É assim que concilio as duas esferas da vida – ou me concentro no trabalho ou na família. É desta maneira que funciona para mim, mas certamente é diferente para outras mulheres. O importante é cada uma encontrar seu ponto de equilíbrio e não ter culpa.
6) Trabalhar na Autodesk é…

Uma incrível experiência de vida

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Priscilla Fiorin

Priscilla Fiorin é jornalista e trabalha há 20 anos no setor de tecnologia. Há 8 na Autodesk, é responsável pelas ações de Brand Marketing da empresa.

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