Pelo menos uma vez ao ano, geralmente no começo, nos deparamos com algumas listas citando as “profissões em alta” para aquele ano em questão. E em 2016 não foi diferente.
Em geral, essas listas são geradas a partir da análise da situação econômica do País e das perspectivas de negócios esperados além das tendências em inovação, lançamentos de novos produtos e outras poucas variáveis. Enfim, não é necessário ter uma bola de cristal para saber o que vai “bombar” – basta manter-se informado e analisar o cenário. Claro que pode haver surpresas, mas serão muito poucas.
Para 2016, as listas de diferentes fontes coincidem nas profissões de advogados de diversos segmentos como tributaristas e especialistas em fusões e aquisições, gestores de finanças, profissionais de tecnologia e marketing digital, engenheiros de várias áreas diferente, entre umas poucas outras.
A procura por profissionais da área financeira e tributária está fundamentada na cada vez maior transparência exigida das corporações, na legislação que muda constantemente e na importância das avaliações corretas e busca de oportunidades dentro das empresas. E isso também intensifica a procura por profissionais experientes nas áreas de processos e compliance, em geral.
Advogados também estão em alta devido ao momento de turbulência econômica, em diversas áreas, desde trabalhista a cível, especialistas em fusões e aquisições (processos ainda mais presentes em épocas de crise) e até de arbitragem, uma prática que vem crescendo no País para agilizar nossa tão morosa Justiça.
Engenheiros em geral também continuam em alta – desde áreas voltadas a tendências de sustentabilidade até engenheiros para vendas e suporte técnico, o mercado ainda carece de boa mão-de-obra.
O marketing digital vem ganhando espaço nas empresas exponencialmente. Empresas de tecnologia, como a Autodesk, tem aberto oportunidades para profissionais especializados em interagir com seus principais interlocutores seja por meio de mídias sociais como por ferramentas de comunicação digital.
Como a Autodesk, trabalha suas vendas através dos chamados “canais” (distribuidores ou revendas), esses profissionais têm amplo conhecimento de estratégias de marketing, para garantir alinhamento com os canais e para levar a eles uma linguagem que faça sentido em termos de negócios, que os leve a converter potencial em negócios efetivos. Em épocas de crise, a área de marketing tem um trabalho muito importante para agregar ainda mais valor ao negócio.
A área de tecnologia continua sendo um campo fértil, tanto de oportunidades como de evolução profissional. Ao mesmo tempo, também é uma área de profundo interesse entre os profissionais mais jovens, inclusive aos que ainda nem entraram no mercado de trabalho.
A área de games, por exemplo, movimenta muito dinheiro mundialmente e vem ganhando cada vez mais espaço, inclusive em mídias tradicionais.
Há muitos jovens profissionais aliando soluções tecnológicas a práticas de sustentabilidade e inclusão social e a Autodesk, através da Autodesk Foundation e também de seu espaço para fomento à inovação, o Pier 9, tem mostrado seu interesse em promover novas soluções para um mundo melhor.
Outra área em tecnologia que está ganhando espaço nas organizações é voltado ao uso de tecnologia para educação – várias empresas do segmento têm departamentos e profissionais voltados ao uso em instituições educacionais. Tanto para uso das tecnologias em sala de aula como para o treinamento e desenvolvimento de tecnologias EM sala de aula para uso no futuro profissional.
Também a área de infraestrutura de tecnologia avança na busca por profissionais que agreguem valor, uma vez que sempre há espaço para redução de custos e maior eficiência.
Mas, atenção: se a sua área de formação não está entre as áreas acima, não há motivo para pânico. Administradores, profissionais de Recursos Humanos, entre outras profissões, continuam tendo muita importância na estrutura de quase todas as empresas.
Profissionais de Relações Públicas também estão num momento de destaque após as lições aprendidas no ano passado quando vimos vários escândalos envolvendo instituições públicas e privadas.
Mesmo para posições muito técnicas, sempre há uma esperança! Todos devem lembrar-se como, há alguns anos, com a descoberta do Pré-Sal, houve alta demanda para profissionais do segmento de Petróleo e Gás (engenheiros, geólogos, geofísicos, técnicos e etc.).
Pois bem, atualmente, com o custo do barril em queda e a situação do País em alerta, não é nenhuma surpresa que essas profissões tenham sumido das listas. Alguns segmentos têm tempos de investimento maiores, como é o caso de “Oil & Gas”. O mercado é, muitas vezes cíclico. Se agora não há tanta demanda, em algum momento o Brasil voltará a crescer e bons profissionais são sempre necessários.
Além dessas características que citei acima, claro, as empresas continuam valorizando competências pessoais em todas as posições – inovação, eficiência, comprometimento, agilidade, trabalho em equipe, para citar apenas algumas – mas isso é tema para outro post.
Cabe também lembrar que uma carreira demora, pelo menos, 2 anos para ser atingida – no caso de um curso de formação técnica. No caso de carreiras universitárias, os cursos variam entre 4 e 5 anos. Por isso, na hora de escolher uma profissão, sugiro que, caso ainda não tenha tomado uma decisão, procure um profissional de orientação vocacional e procure aliar aptidão a interesse na área, gosto pessoal ou até hobby – muitos profissionais se estabelecem num mercado após iniciarem com um hobby.
Tudo isso levará você a realizar-se com seu trabalho e a ser valorizado no mercado como um bom profissional!
Agora mãos à obra!
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