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Por Dentro da Autodesk Brasil


Parece clichê, mas em tempos de crise não há indústria que não esteja buscando fazer mais com menos. Por isso, o uso de tecnologia para gestão de obras não se refere a uma questão apenas técnica, mas de impacto direto no desempenho de negócios.

Em pleno 2017 o termo BIM, do inglês Building Information Modeling, já é bem conhecido no setor de engenharia, arquitetura e construção. Para contextualizar, a metodologia BIM refere-se ao planejamento detalhado de uma obra, que utiliza hardware, software e pessoas treinadas para prever detalhes desde o cronograma até o volume de material para uma construção, seja ela uma residência ou um complexo projeto de infraestrutura, como rodovias ou aeroportos, por exemplo.

Pessoalmente, noto uma mudança muito nítida no mercado de engenharia, arquitetura e construção. Há alguns anos, esse tema interessava apenas ao grupo técnico de um empreendimento que estava diretamente envolvido em planejar, desenvolver e executar construções de qualquer porte.

De uns tempos para cá, entretanto, noto que gestores públicos e privados estão começando a entender que quando falamos de BIM não estamos nos referindo apenas a um processo de trabalho que pode ser melhorado, mas a uma gestão completa de recursos, o que afeta diretamente a questão financeira.

Vamos aos fatos: quando uma instituição opta por desenvolver projetos em BIM sabe que pode ter ganhos financeiros reais, considerando o aumento de margem e redução de custos.

Com o aumento da adoção dessa metodologia em diferentes lugares do mundo, foi possível medir quantitativamente esse benefício. Para citar alguns números, a consultoria McGraw Hill** entrevistou diversas empresas que adotaram a metodologia e descobriu que o BIM possibilita os seguintes dados:

 

41% redução de erros e omissões;

31% menos retrabalho;

23% redução custo da construção;

21% melhor controle de custos;

35% melhor colaboração entre o ecossistema envolvido;

32% melhor imagem organizacional;

19% redução nos prazos dos projetos

 

Agora, imagine: quanto esses dados poderiam impactar o seu negócio?

Por fim, vale lembrar que o BIM não é uma moda passageira, mas sim o futuro do projeto e execução da indústria de arquitetura, engenharia e construção. Portanto, quem implanta o BIM sai na frente do mercado e estará maduro o suficiente quando a recuperação econômica vier.

* Carlos Alejandro é Executivo de Vendas da Autodesk

**McGraw Hill: The Business Value of BIM for Construction in Major Global Markets, 2014

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Priscilla Fiorin

Priscilla Fiorin é jornalista e trabalha há 20 anos no setor de tecnologia. Há 8 na Autodesk, é responsável pelas ações de Brand Marketing da empresa.

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