Em um tempo em que consensos parecem raros, Americanos estão unidos pelas necessidades de reparar e modernizar a a sua infraestrutura decadente. Como os políticos lutam com o desafio de como financiar esta grande empresa, chamada sistemas de transportes? É um ponto crítico, que os contribuintes tenham confiança para confiar que cada dólar/real será bem investido. E isto vale também aqui para o Brasil, estamos passando por uma crise, que logo será revertido em um novo momento de crescimento, e não tem nenhum, realmente nenhum, analista que não diga que a infraestrutura é crucial para sustentar este novo crescimento.
E se nós pudéssemos transformar cada real investido em R$1,20 de poder de compra? Isto é possível sim, através de uma adesão tecnológica, que já estão disponíveis hoje, nós podemos.
A secretária de transportes Elaine Chao (dos EUA) percebeu esse ponto perfeitamente na sua confirmação. Veja o que ela disse: “Também é importante reconhecer que a forma como construímos e entregamos projetos é tão importante o quanto investimos”.
A questão não é apenas o que nós gastamos, mas como nós gastamos que irá fazer a diferença.
E aqui vai a solução:
Usar a Modelagem da Informação da Construção —BIM— Permitirá que os departamentos estaduais de transporte (DER), agências de trânsito municipais e o governo federal façam muito mais com os reais dos contribuintes. Praticamente, o BIM em projetos de infraestrutura reduz o risco, o desperdício e o retrabalho, o que pode levar a grandes supressão de custos.
O BIM vai além de projeto e construção ele também ajuda a melhorar a segurança dos trabalhadores e a manutenção e operações a longo prazo da infraestrutura crítica. Eficiência e redução de custos são o que os contribuintes querem e devem esperar nos gastos do governo.
Países e cidades em todo o mundo estão implementando ou explorando a implementação de políticas do BIM, incluindo China, Alemanha, Reino Unido, Dubai, França, Austrália e nações em toda a União Européia, para citar apenas alguns.
Talvez devêssemos dar uma olhada melhor no Reino Unido (UK). O Reino Unido é visto como um líder BIM e implementou uma política de BIM de todo o governo com o objetivo de economizar 15% a 20% por cento em todos os projetos financiados pelo governo. Como resultado, de 2009 a 2015, o BIM economizou quase 900 milhões de libras esterlinas aos contribuintes do Reino Unido, ou o equivalente em torno de R$ 3,6 bilhões. O BIM funciona.
Se tivéssemos que comparar uma visão de investimento em infraestrutura de R$ 1 trilhão de reais, como apontam vários estudiosos da área, aliada com uma política BIM semelhante, o contribuinte do Brasil poderia ter R$ 1,2 trilhão em poder de compra. São R$ 200 bilhões em economias por meio de uma maior colaboração entre o projeto, o publico e a realidade.
Para colocar um ponto mais especifico sobre o que significam essas economias de custos, se fôssemos reinvestir os R$ 200 bilhões, ou 20% – um objetivo semelhante ao de nossos primos do Reino Unido – seríamos capazes de usar essas economias para substituir cada estrutura estruturalmente deficiente no Brasil todo, e isto são quase 50mil km de rodovias, e sobraria ainda para construir um sistema inteiro como o Rodoanel de São Paulo, uma pista de 180km com 3 faixas para cada lado, e diversas pontes e viadutos, daria ainda, para construir 2500km de rodovias de altíssimo padrão, e isto, só estamos falando da economia gerada pelo BIM. 1 2 3 4
Ben Franklin popularizou a frase, “uma moeda de um centavo salva é uma moeda de um centavo ganha.” Quando se trata de gastar os reais dos contribuintes em infraestrutura, este provérbio tem um significado ainda maior. Milhões de reais economizados significam que podemos colocar as estradas, o transporte ferroviário, os aeroportos e as pontes do Brasil trabalhando para o nosso crescimento, e assim ajudar a criar milhares de empregos significativos. Sabemos que esta solução funciona, e é o minimo de justiça com o dinheiro dos contribuintes, o Brasil pode e deve construir sua infraestrutura com o BIM.
Post adaptado do artigo em Inglês “BIM Could Save Money in an Infrastructure Building Surge” do autor Jim Lynch que é Vice Presidente da divisão de AEC da Autodesk.