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Mundo AEC - Blog Oficial sobre soluções da Autodesk Brasil

O Transportation Summit, evento que acontece um dia antes do Autodesk University prometeu grandes nomes e cumpriu!  

Pedro Soethe com o Secretário de Transportes Anthony Foxx

O secretário Anthony Foxx subiu ao palco e falou sobre muitos temas interessantes.  Um item que ele mencionou é que nós não podemos confiar no avanço da tecnologia, pois a mesma não é inerentemente boa ou ruim. É como a usamos que faz dela boa ou ruim. Ele contou uma história sobre como sua esposa fez todas as compras de Natal no ano passado, economizando suas muitas viagens de ida e volta para a loja. Ele salientou que  no fim as compras pela internet não faziam tanta diferença como ela havia pensado, já que os caminhões de entrega tiveram que fazer varias viagens para entregar os pacotes. Neste caso, a tecnologia não ajudou, nem prejudicou. O seu ponto de vista era que precisamos estar conscientes da tecnologia e usá-la com sabedoria.

Foxx também mencionou quão longe cada dólar investido em transporte tem que ir. Muitos dos palestrantes mencionaram a lacuna de financiamento que enfrentaremos nos próximos dois anos. Existe um gap de 1,2 trilhões de dólares que não são contabilizados para a crescente demanda de urbanização. Foxx disse: “ Cada dólar relacionado a transporte tem que valer mais que seu valor real”. Em outras palavras, nós temos orçamentos menores do que nós tradicionalmente precisamos para combinar as necessidades de infraestrutura. Isto significa que nós precisamos trabalhar de maneira inteligente para fazer mais com o orçamento que temos.

Estes foram somente dois dos pontos que Foxx trouxe. 

Seguido do Foxx, nós tivemos ainda representantes da Roads & Highways e Rail & Aviation. De Bernard Cathelain do projeto Grand Paris Express em Paris, o maior projeto de infraestrutura da Europa, se não do mundo, à Gjermund Dahl do Norconsult que falou sobre E18 e o “Nível de Entrega” usado para o projeto e as metas da  Norconsult para fornecer entrega sem papel até 2020. 

 Show de Tecnologia

Pedro Soethe experimentando do Hololens da Microsoft em um modelo feito no Infraworks

Kevin Gilson da WSP iniciou a sessão dos cases de Tecnologia com um case de experiências imersivas através da realidade aumentada, realidade virtual e realidade mista. Ele compartilhou que essas tecnologias são acessíveis em vários graus de complexidade e capacidade com uma versão de nível de entrada através de estéreo panorâmico com 4 graus de liberdade  e que tudo fica de um jeito ainda mais avançado, com a realidade virtual, usando HTC Vive que fornece 6 graus de Liberdade (move, look up/down).

Que foi seguido por Brad Adams da Leica Geosystems que discutiu  a serie Pegasus de solução de mapeamento móvel, Pegasus I que é uma versão de bolso do Pegasus II, uma versão  montada no veículo que é capaz de capturar 100 milhas de dados de classificação de pesquisa em um dia. Ramesh Sridharan da Autodesk fechou a sessão com  uma demonstração de como o Autodesk Infraworks pode ser usado automaticamente e semi automaticamente para extrair informações de design utilizando os dados da nuvem de pontos de varredura LIDAR (da sigla inglesa Light Detection And Ranging/ Detecção de Luz e Mudança).

Aderindo ao tema de realidade mista, H. Scott Aldridge da CDM Smith compartilhou algumas ideias sobre o uso do Hololens Microsoft e o trabalho que eles tem feito para colocar a plataforma de uso para compartilhar, colaborar e co projetar a infraestrutura  de projetos de transporte. Depois na área de exibição, ele também mencionou que o custo do hardware e da plataforma foi pago em várias vezes com os primeiros projetos que a CDM Smith fez usando esta interessante plataforma tecnológica.

Joe Brenner da WSP, Engenheiro de Pontes, falou sobre como os fluxos 3D ativados através do Revit, Inventor e Infraworks permitiram que ele se tornasse um “Melhor Engenheiro de Pontes”.  Nessa conversa, ele compartilhou a forma como a modelagem dinâmica é fundamental para os processos que os engenheiros de ponte, como ele, esperaram ansiosamente imaginando como as pontes seriam projetadas no futuro.

Daniel Moodie da GHD, então falou sobre as formas tradicionais e as novas para a entrega de projetos ferroviários que se afastam cada vez mais dos fluxos com base em modelos 2D e se introduzem cada vez mais em fluxos de trabalho 3D, usando o Autodesk Revit, Autodesk Naviswork e Autodesk Dynamo.  Sua apresentação também incluiu alguns trabalhos que ele fez com o Fusion 360 para construir um modelo do trem que foi colocado diretamente na trilha ferroviária e no projeto do túnel que ele construiu. Talvez o mais interessante tenha sido o fato de que,  ele só  imprimiu o modelo 3D porque teve um  tempo livre, e apenas por causa disso, e agora esse mesmo modelo 3D, em escala 1:25, que levou 45 horas para ser impresso, está sendo usado para a discussão com a cadeia de suprimentos também.

 

Quer ver todas as apresentações do Transportation Summit? Acesse este link e assista http://au.autodesk.com/au-online/classes-on-demand/class-catalog/classes/year-2017/infraworks/trp128651#chapter=0

 

Fonte: Artigo traduzido e adaptado do artigo em inglês:”Transportation Summit takeaways“.

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Márcia Lorena Santos

Estudante de Engenharia Civil, já estagiou em construtora multinacional, onde acompanhou rotinas de obra, apoiou diretamente a área de custo técnico e planejamento, teve contato - e pôde aprender- com engenheiros responsáveis por grandes projetos e agora integra a equipe técnica AEC da Autodesk Brasil.

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