Uma das mais renomadas empresas de arquitetura e construção da América Latina, fundada há mais de 25 anos, a Athié Wohnrath vem investindo em tecnologia como forma de continuar ganhando competitividade no mercado. A companhia foi um dos primeiros escritórios de arquitetura do País a implementar o Autodesk Revit, em 2006, para o desenvolvimento de seus projetos corporativos. Com atuação bastante sólida em seu segmento, a A|W incorporou serviços de construção em seu portfólio. No entanto, com a desaceleração da economia brasileira a partir de 2015, apenas em 2019 a Athié retomou os investimentos na tecnologia BIM. “Era hora de entender como entregar o máximo valor em nossos projetos com o BIM”, afirma Tiago Ricotta, diretor de inovação da Athié Wohnrath. “Embora já trabalhássemos com a tecnologia desde 2006, precisávamos repensar a forma como utilizávamos a tecnologia para extrair melhores resultados, ganhando mais eficiência para atuar em um setor altamente competitivo”, explica.
A Autodesk destacou uma equipe de profissionais altamente capacitados para desenvolver, em conjunto com especialistas da A|W, um plano para a renovação estratégica de tecnologia na empresa. “Realizamos um estudo com todas as ferramentas do mercado e identificamos que as soluções Autodesk poderiam catalisar mais resultados extraídos do BIM”, recorda o diretor de inovação.
BIM uma metodologia que envolve hardware, software e profissionais para gerar modelos tridimensionais com o máximo de detalhamento, e assim, reduzir desperdício de tempo e até investimento nas obras.
Baseada nesse dimensionamento, com o suporte dos parceiros Brasoftware e Pars, a empresa renovou o seu parque de licenças com a coleção AEC (Arquitetura, Engenharia e Construção) e BIM 360 da Autodesk e busca ser o primeiro case de Design Generativo do país. “Fizemos a atualização do parque e agora estamos trabalhando as questões culturais e revendo nossa plataforma BIM a fim de explorarmos ao máximo o potencial das novas soluções Autodesk, além de reforçar a equipe com profissionais altamente qualificados para inovarmos também com Design Generativo”, conta Ricotta. Atualmente, cerca de 400 arquitetos e engenheiros desenvolvem projetos e consomem informações nas novas ferramentas.
Luiz Iervolino, Vice-Presidente de BIM na Athié Wohnrath, revela que a ideia da companhia com a renovação de sua plataforma tecnológica é assegurar que os profissionais consigam extrair informações detalhadas dos projetos sem a necessidade de dedicar tanto tempo e esforços. “A inovação trará novas abordagens de modelagem, desenho e execução, tornando os projetos muito mais produtivos”, afirma.
Design Generativo, que engatinha no Brasil, trata-se é um processo no qual arquitetos, em conjunto com o cliente, definem os objetivos de projeto e parâmetros como programa de necessidades, requisitos de desempenho e conforto, disposição de layout (entre outros) em uma plataforma computacional que pode gerar milhares de opções para a implantação de um espaço, ampliando e otimizando as possibilidades do projeto.
O VP de BIM e Modelos Estratégicos destaca que um dos diferenciais da A|W é o seu compromisso com o cliente. “O que combinamos na fase inicial do trabalho nos guia até a sua entrega”, afirma. E a tecnologia Autodesk ajudará no sentido de manter esse comprometimento. “O objetivo é que os projetos tenham assertividade próxima dos 100% entre o que foi planejado e o realizado e entregue”, acrescenta Ricotta.
Embora já trabalhasse em BIM há muitos anos, a partir do uso das novas soluções Autodesk, a A|W deve explorar ainda mais as vantagens trazidas com a melhor gestão das informações tanto em projeto quanto na obra. “Sem dúvida, extrair o máximo de valor da tecnologia nos tornará ainda mais competitivos e poderemos continuar a ser pioneiros no uso do BIM no Brasil”, finaliza o VP de BIM.
Experiência em Design Generativo
A maioria das pesquisas sobre design generativo da Autodesk feitas nos últimos anos foi devidamente alinhada a técnicas de manufatura de impressão 3D. Recentemente, a equipe de pesquisa da Autodesk dedicou seus esforços para demonstrar como as soluções de design generativo podem otimizar processos de manufatura com máquinas CNC.
Para colocar o conceito em prática foi iniciado um projeto de desenvolvimento de uma cadeira feita com base no software para design generativo. O ponto de partida foi o seguinte: não deveria ser uma cadeira que apenas atendesse critérios já estabelecidos, mas também satisfazer restrições de fabricação, estética e conforto. O maior desafio foi trabalhar com o software para gerar soluções viáveis e sensíveis de fabricação com madeira e uma fresadora CNC.
O resultado dessa experiência é a cadeira Elbo Chair, diferente de qualquer projeto que a Autodesk já tenha fabricando usando design generativo. Além da otimização de benefícios estruturais, o projeto destaca o papel dessa técnica como um colaborador no processo de criação.