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Mundo AEC - Blog Oficial sobre soluções da Autodesk Brasil

 

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BIM do acrônimo em inglês Building Information Modeling (Modelagem da Informação da Construção) é uma metodologia consagrada que vem desde meados dos anos 2000 até hoje evoluindo em velocidade exponencial, dando assim, aos projetistas, as construtoras e aos operadores de obras sejam elas de edificações ou de infraestrutura uma grande ferramenta para serem mais produtivos e eficazes. Se você quiser saber mais como funciona e o que é esta metodologia recomendo a leitura deste livro gratuito chamado “Entendendo BIM” do Tiago Francisco Campestrini neste link.

Mas apesar das evidencias dos benefícios, muitos me perguntam se vale a pena sair das soluções tradicionais de desenho para soluções de projeto que suportam a Metodologia BIM. Seria a hora certa agora? Se eu esperar mais a solução irá ficar mais robusta? Se o BIM é relevante para o meu negócio, porque implantá-lo agora? Quais são as vantagens no uso do BIM pela minha empresa?

São todas perguntas muito pertinentes e que assolam qualquer gestor principalmente no que diz respeito a mudanças que levam toda a equipe a mudar procedimentos e formas de trabalhar. Neste post quero tentar responder algumas destas questões e te ajudar a tomar a decisão certa.

Vamos começar da última pergunta

Quais são as vantagens no uso do BIM pela minha empresa?

Para responder a esta pergunta eu vou mostrar algumas pesquisas realizadas, focando em Retorno do Investimento, produtividade, assertividade, qualidade e eficiência, é incrível como o BIM dá excelentes resultados nestes quesitos, a metodologia BIM evoluiu e tem como premissa melhorar a qualidade do projeto e da obra, a assertividade dos custos e da solução proposta,  aumentar a produtividade dos engenheiros e arquitetos em todas as fazes do projeto e aumentar a eficiência de todo o ciclo de vida de uma obra, passando pela Concepção-Projeto-Construção-Operação.

Retorno no investimento pelo DOT de Wisconsin

Neste excelente exemplo, onde explicamos como o DOT (Departamento de Estradas) do estado de Wisconsin nos EUA conseguiu excelentes resultados de ROI (Retorno no Investimento) utilizando ferramentas BIM.

A imagem abaixo mostra o retorno e alguns dados que foram verificados neste estudo, e o que eles encontraram foi aproximadamente $9.50 milhões de dólares de possíveis economias. Quase 50% dos custos do contrato da obra, poderiam ser economizados se um modelo 3D inteligente fosse utilizado no projeto. Conforme vimos na imagem abaixo, usando critérios de análise de interferências e melhorias na concepção do projeto, se conclui que as categorias com as maiores oportunidades para ROI são estruturas gerais, drenagem da rodovia, estruturas molhadas, pontes e muros antirruídos. A conclusão foi que o número de interferências e o preço médio por interferências foi reduzido se usando modelo de engenharia em 3D durante a construção. 

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Veja mais sobre este exemplo aqui neste  artigo

Dados do relatório da Mcgrow Hill para infraestrutura

Temos também os dados do relatório da McGrow Hill que você pode ver aqui ele completo onde| temos dados muito relevantes sobre a adoção e o retorno de investimento, que com pouco tempo de uso 67% deles já reportaram ganhos com o uso do BIM.

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  • Neste gráfico vemos que o uso do BIM já trouxe Retorno no Investimento na grande maioria dos usuários, sejam eles empresas projetistas, construtoras ou os donos.

Alavanca de produtividade da Ernest Young

Recentemente a Ernest Young lançou um relatório mostrando as alavancas de produtividade da construção civil, veja aqui o relatório completo.  Gostaria de mostrar um ponto muito importante quando foi perguntado quais seriam as alavancas de produtividade a mais citada foi no Planejamento da Execução dos Empreendimentos e nas Melhorias de Projeto, ambos onde as ferramentas BIM se encaixam com perfeição, inclusive o uso de BIM foi formalmente citado como uma das alavancas de produtividade.

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  • O gráfico mostra que os itens que maior da produtividade são as Melhorias de Projeto e o Planejamento de Empreendimentos, fluxos totalmente suportados pela metodologia BIM, que aqui é citada formalmente como uma alavanca de produtividade.

Isto é, dos itens considerados como as maiores alavancas de produtividades a metodologia BIM é um dos principais fatores para esta produtividade.

Se motivos para o uso do BIM eram os que faltavam, fica difícil ignorar estes números agora.

Se o BIM é relevante para o meu negócio, porque implantá-lo agora?

Quando apresentamos estes números acima fica difícil não aceitar o uso da ferramenta, e a ideia não passa mais a ser “devo adotar? ” Mas sim “quando vou adotar? ”. E por isto muitas empresas esbarram na sua própria quantidade de projetos e falta de tempo para treinar a sua equipe. Vou aqui usar uma analogia com o iPhone, ele foi lançado em 2007 e sua primeira versão não era 2G, com pouca RAM e câmera com baixa resolução, mas foi uma revolução para a época e tem sido uma importante ferramenta para muitos que a utilizam desde então, este uso acumulado é em muitos casos imensurável, quem hoje não utiliza um smartphone?

Temos o mesmo quadro no caso das ferramentas BIM, veja este gráfico abaixo com a evolução das nossas principais soluções para Infraestrutura.

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  • Este gráfico mostra a evolução dos softwares de infraestrutura da Autodesk que apoiam a metodologia BIM ao longo dos anos, veja que é um sistema que aumenta com o passar do tempo, adicionando mais ferramentas e funcionalidades. Sendo assim fundamental a inserção desta metodologia o mais rápido possível para não perder os seus benefícios ao longo dos anos.

Note que a evolução no uso da ferramenta proporciona o acumulo de benefícios ao longo do tempo, a adoção é mais suave quando você adota a ferramenta o quanto antes, e mesm assim ainda não é o fim, existe muito o que evoluir, já que como o gráfico mostra as soluções estão em constate evolução, tem um artigo que explora como isto acontece. Veja que já trilhamos um grande caminho e temos uma grande solução, mas  estamos procurando melhorar a cada versão e isto vai acontecer mais rapidamente com o modelo de Licenças por assinatura, garantindo a atualização constante do software, acelerando a adoção de novas ferramentas e soluções. Então, perder tempo agora, só irá aumentar a linha de soluções e você terá cada vez mais problemas na adoção. Mas como adotar estas ferramentas sem parar toda equipe? Ou como minimizar os efeitos da adoção deste tipo de solução em toda sua cadeia de projetos?  Aqui um fluxograma simplificado de como podemos implantar esta solução.

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No final o que parece ser penoso e demorado pode passar rapidamente e quando menos imaginarmos já estamos utilizando a ferramenta de forma plena em todos os projetos.

Hoje vivemos o mesmo cenário que os EUA viveram em 2008, com a desaceleração da economia, e isto é só mais um motivo para você ser mais eficaz e ainda mais produtivo, além de aproveitar este cenário para treinar a equipe em novas ferramentas.

Devo esperar mais até que a solução fique mais robusta?

Você até pode esperar por uma solução mais robusta e com certeza ao longo dos anos esta solução ficará cada vez mais robusta, mas como o gráfico mostra, você também terá uma grande dificuldade em se adaptar a uma ferramenta cada vez com mais funções. Outra parte é a questão de que provavelmente não vamos ver o fim desta evolução, entendemos que com o passar do tempo cada vez mais e mais opções e soluções serão adicionadas sem ter um fim propriamente dito. Quando esta solução foi lançada tínhamos poucas soluções em nuvem, hoje é quase que uma prerrogativa que estas soluções estejam conectadas e que usem o poder da nuvem para simulações e análises. Sabemos que neste campo só estamos começando e tem muitas coisas para acontecer. Então esperar para a solução ficar mais robusta pode ser uma espera sem fim, e neste meio tempo você ficar fora desta revolução e seus concorrentes passarem a sua frente.

 

Obrigado.

 

 

 

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Pedro Soethe

Pedro Luis Soethe Cursino é formado em Engenharia Civil pela Universidade de Taubaté, tem pós-graduação em Georreferenciamento pela Faculdade de Pirassununga e em Estradas e Vias Urbanas pela FESP. Trabalha a mais de 15 anos na área de infraestrutura e é responsável por vários projetos executados no Brasil em diversas disciplinas como estradas, projetos urbanos, loteamentos, infraestrutura hidro-sanitária, drenagem, terraplanagem entre outras.

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