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Olá pessoal!
Atendendo a pedidos, iniciamos hoje uma série de publicações que faremos sobre o Autodesk Subassembly Composer. Foi o assunto mais pedido de todos os tempos! Ao fim publicaremos uma apostila com todos as explicações e os exemplos contidos no blog que vocês possam baixar e guardar um material para eventuais consultas. Hoje vamos tratar de como manuseá-lo, apresentando sua interface.
Primeiramente, se nunca ouviu falar nisso, vamos fazer uma breve introdução.O Subassembly Composer (SAC) é um programa que interage com o Autodesk AutoCAD Civil 3D. Desde a versão 2013, o SAC vem junto com o AutoCAD Civil 3D. Ele permite que criemos outras subassemblies além daquelas encontradas no AutoCAD Civil 3D. Podemos estabelecer parâmetros geométricos, funções de controle, verificadores, entre outras coisas. Em linhas gerais, sempre que as seções padrões do Civil não atendem à necessidade, existe uma saída com o SAC. Ele usa operadores matemáticos e algumas funções de programação do Visual Basic, ampliando ainda mais nossas possiblidades.
Para programar as seções no SAC, podemos obter informações de pontos no Civil como:
- Posição X e Y,
- Elevação,
- Declividade com referência a um ponto,
- Distância com referencia a um ponto,
- Distância a uma superfície,
- Offset a partir do eixo
entre outras possíveis verificações.
O interessante é que estabelecemos parâmetros nas seções para que o usuário tenha condição de alterá-los conforme a necessidade de projeto. Os ítens de programação do SAC são:
- Pontos
- Linhas
- Superelevação
- Linha Base
- Informações sobre corredores de ferrovias (Cant)
- Offset Target
- Surface Target
- Subassemblies
Bom, vamos lá!!
Abra o Autodesk Subassembly Composer 2014. Se não o estiver encontrando, no menu Iniciar busque por sub que logo o programa irá aparecer.
Ao abri-lo, notam-se cinco espaços de trabalho diferentes.
1.Toolbox
Na janela Toolbox, encontramos as ferramentas necessárias para a criação de uma subassembly.
a. Geometry (Geometria)
Nesta seção encontramos as informações básicas de uma subassembly. Toda subassembly é uma construção geométrica, portanto são as 3 partes fundamentais que compõe um elemento geométrico.
b. Advanced Geometry (Geometria Avançada)
Aqui ficam as opções de interação entre os vários elementos. Estas interações são obtidas por funções bastante extensas.
c. Auxiliary (Auxiliar)
Se precisamos inserir funções auxiliares, é aqui que elas se encontram. São funções parecidas com aquelas da seção anterior, porém elas tem outro objetivo: a emulação de condições de contorno. Sabendo utilizar de forma inteligente é possível criar subassemblies muito bem estruturadas, que minimizam erros e aumentam substancialmente a produtividade dentro do nosso projeto. Um exemplo prático de utilização do ponto auxiliar (Auxiliary Point) é para verificar se existe um superficie a 5 metros de um ponto especifico. Se a mesma existir, posso prosseguir. Se não existir, devo modificar o projeto.
d. Workflow (Fluxo)
Aqui encontramos marcadores do nosso fluxograma. Toda linguagem de programação utiliza vários artificios para a criação de algoritimos. Exemplos desses artifícios são os Comandos Condicionais. No SAC contamos com dois deles que é o Decision (Se, Então) e o Switch (Escolha).
e. Miscellaneous (Diversos)
Na última parte do Toolbox encontramos funções relacionadas a criação de variáveis, que são muito uteis tanto para levar resultados para vários lugares da subassembly, como também criar “resultados” em relatórios.
2. Subassembly (Seção)
Nesta janela é o onde inserimos todas as informações vindas do ToolBox, é onde montamos toda o fluxograma do nosso programa. E para isto é muito fácil, basta selecionar o item e arrastar até a tela do Subassembly.
3. Properties (Propriedades)
Nesta janela apresenta as informações dos itens que estão no fluxograma, basta selecionar um item, que serão apresentados todos as propriedades do item selecionado.
4. Preview (Visualização)
Nesta janela é apresentado tudo o que estiver sendo construído. Aqui podemos verificar se estamos no caminho certo, alternando variáveis para verificar se a subassembly está atendendo ao seu propósito.
5. Packet Settings (Parâmetros)
Nesta janela podemos configurar opções da subassembly. Podemos criar variáveis de entrada e saída. Podemos também criar targets (alvos) e informações de superelevação. Aqui ajustamos a configuração para nos comunicarmos com o usuário. Todas as variáveis devem ser devidamente relacionadas ao projeto da subassembly. Se quisermos que o usuário possa definir a inclinação, a largura e o comprimento, é nesta janela que estabelecemos estes parâmetros.
Semana que vem vamos ver como fazer uma seção simples de barreira de concreto tipo New Jersey.
Não se esqueçam de deixar suas dúvidas e sugestões de assemblies nos comentários!
Até mais!