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BIM

Top Cinco Equívocos sobre BIM – Modelagem da Informação da Construção

Pedro Soethe
15/07/2016

Em um mundo de projetos e construção, assim como de infraestrutura civil, Modelagem da Informação da Construção [BIM] se tornou um fator essencial para o futuro das nossas casas, prédios comerciais, estradas, rodovias, sistemas de água, e mais. Governos ao redor do mundo estão exigindo ou recomendando o BIM, reconhecendo seu valor na ajuda para entrega de projetos com sucesso, diminuindo os riscos e ineficiências do projeto, melhorando a produtividade e segurança, e manter os projetos em dia com a programação. Nações agora estão exigindo o uso do BIM, incluindo a Administração de Serviços Gerais (GSA) e o Corpo de Engenheiros dos EUA, Noruega, Reino Unido, Dinamarca, Bélgica, Holanda, Hong Kong, Singapura, China, Japão, Coréia, nomeando apenas alguns.

Você não é familiar com BIM? BIM é um processo baseado em modelo inteligente que ajuda no projeto e na precisão de informações operacionais, acessível para construção de edificações e também infraestrutura. Equipes de projeto podem criar e compartilhar um modelo rico em dados e usar esses mesmos dados consistentes para melhorar o entendimento e a tomada de decisões desde o projeto conceitual até a construção e a documentação, além de operações e manutenção.

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Apesar de estar se tornando um processo vastamente adotado, alguns mitos, ou equívocos, ainda enfrenta uma demorada aceitação universal. Aqui estão 5 principais mitos que precisam ser esclarecidos:

Equívoco #1: BIM é apenas para edificações, possivelmente apenas para arquitetos. Fato: Modelagem da Informação da Construção descreve um processo, e esse processo é adequado para qualquer tipo de construção e projetos de infraestrutura. Os benefícios de usar BIM, mostrados no McGraw Hill Smart Market Reports, incluem:

  • Projetos otimizados e qualidade melhorada
  • Menos retrabalho, desperdício e custo (resultado de workflows mais eficientes)
  • Cronograma de projetos comprimidos (e melhores resultados)
  • Melhoria da previsibilidade e rentabilidade

Equívoco #2: BIM necessita de um modelo altamente detalhado que apenas experts conseguem criar. Fato: BIM começa com um modelo 3D, mas é mais que isso. Primeiro, não importa como o modelo é criado, BIM é totalmente sobre o “I” – a informação. Com as tecnologias atuais, é possível juntar, sintetizar e compartilhar grandes quantidades de dados em qualquer projeto, ou portfólio ou bens. Cada vez mais nós vemos essa informação vindo em forma de captura da realidade [escaneamento a laser e fotografias digitais], GIS e outros conjuntos de dados disponíveis publicamente [incluindo dados demográficos, zoneamento e informações econômicas e ambientais]. Na construção, essa informação pode tomar a forma de orçamentos, contratos, listas de preços e cronogramas. Com um projeto rico em dados ou um modelo de construção criado usando a base de ferramentas BIM, como Autodesk Revit ou InfraWorks 360, você pode:

  • Simular a visualizar características importantes, físicas e funcionais, do projeto
  • Coordenar informações de projetos e cronogramas, e colaborar com investidores
  • Construa inteligentemente, processos mais ágeis que ajudam a obter conhecimento e sustentam metas de qualidade

Equívoco #3: A adoção do BIM é lenta, especialmente em engenharia civil e construção. Fato: O setor da construção superou os arquitetos como o segmento que mais vem adotando BIM. Mandatos governamentais e requerimentos de incorporadoras estão cada vez mais dirigindo o uso de BIM em projetos de infraestrutura pública para ajudar a reduzir riscos e custos. Veja o relatório BIM Value of Construction Smart Market.

Equívoco #4: BIM é notícia antiga. Fato: O tempo nunca foi tão importante como agora para BIM! Inovações revolucionárias estão transformando mercados e métodos tradicionais de trabalho estão sendo substituídos. Como ferramentas e processos estão evoluindo rapidamente, borrando as linhas entre físico e digital e criando uma nova era de conexão, BIM proporciona uma fundação crítica que auxilia projetistas, construtores e incorporadoras a ganharem vantagem competitiva com maior habilidade de acessar, compartilhar e fazer uso de uma grande quantidade de informação durante do ciclo de vida de edificações e infraestrutura. Na era da conexão, você está começando a ver o seguinte:

  • Times conectados – Transitar de aplicativos e arquivos para colocar o projeto no centro desde o início. Projetos e times são constantemente atualizados tanto no escritório como no canteiro de obras, usando a nuvem, dados conectados e sistemas para destravar capacidades de compartilhar e colaborar durante todo o ciclo de vida, em tempo real e sem barreiras.
  • Visão conectada – Uma grande quantidade de dados está disponível, e tecnologias conectadas ajudam a tornar os dados importantes para o projeto. Em contexto, informações precisas proporcionam a tomada de decisões e o engajamento em todas as etapas do ciclo, permitindo o “melhor possível”, que se opõe a atual “melhor prática”.
  • Resultados conectados – Começa com o resultado desejado, fazendo o roteiro de regras para o projeto e aproveitando o poder da computação em nuvem para explorar quase infinitas possibilidades. O software se torna um orientador nos processos de projeto e engenharia, garantindo projetos otimizados em uma fração do tempo.
  • Entrega conectada – Como as linhas entre sistemas digitais e físicos não são mais nítidas, as fases de projeto e construção estão se movendo cada vez mais juntas. A harmoniosa integração desses processos traduz a intenção de execução impecável, economizando tempo e dinheiro

Equívoco #5: O valor do BIM termina quando o projeto é concluído. Nada poderia ser mais distante da verdade!  Como notado acima, BIM tem grande valor para incorporadoras durante as fases de projeto e construção, mas também tem valor na operação e manutenção de edificações e infraestrutura. Os dados inteligentes junto com o modelo BIM do projeto podem ser usados, por exemplo, para apoiar a manutenção preventiva e cronograma, criando análises de sistemas, gestão de bens, gestão de espaço e rastreamento, e planejamento para desastres.

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Pedro Soethe

Pedro Luis Soethe Cursino é formado em Engenharia Civil pela Universidade de Taubaté, tem pós-graduação em Georreferenciamento pela Faculdade de Pirassununga e em Estradas e Vias Urbanas pela FESP. Trabalha a mais de 15 anos na área de infraestrutura e é responsável por vários projetos executados no Brasil em diversas disciplinas como estradas, projetos urbanos, loteamentos, infraestrutura hidro-sanitária, drenagem, terraplanagem entre outras.

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